Novo combustível de hidrogênio pode substituir o diesel nos caminhões
quinta, 22 de setembro 2022
Por muitos anos o transporte rodoviário sempre foi sinônimo de diesel na mente de muitas montadoras e petroleiras. Hoje, a situação é diferente, com muitos fabricantes de automóveis investindo em projetos de caminhões movidos a células de hidrogênio.
No mercado internacional já é possível encontrar modelos andando pelas estradas. A Volvo, por exemplo, começou a vender caminhões desse tipo em junho. Nesse mesmo mês, a alemã Daimler Truck iniciou os testes no seu segundo protótipo.
Mas a empresa que lidera no setor é a Hyundai, que já colocou no mercado vários modelos do tipo, dentre eles o XCIENT Fuel Cell, lançado em 2020. Disponibilizado na Suíça, as unidades do caminhão já rodaram mais de quatro milhões de quilômetros até julho deste ano, anunciou a fabricante.
As vantagens do combustível de hidrogênio são muitas, especialmente quando comparadas às baterias elétricas. Segundo Monica Saraiva Panik, mentora de Hidrogênio da SAE Brasil, a autonomia desses caminhões é a mesma dos veículos a diesel convencionais, o tempo de abastecimento é o mesmo, e o custo total chega a ser menor. Uma estimativa da Loop Energy calculou que um veículo consegue rodar 177 km com 100 dólares de hidrogênio, contra 174 km na versão a diesel.
Além de tudo, ao invés de fumaça, esse tipo de motor expele apenas vapor de água pura pelo escapamento e, quando comparados aos elétricos, não precisam se equipar com baterias que deixam o veículo super pesado.
O único problema que os donos desses veículos ainda encontram é achar estabelecimentos que realizam esse abastecimento. No entanto, a rede está crescendo, embora ainda abaixo da taxa de postos elétricos. Muitas montadoras estão se aliando para criar redes e tecnologias de abastecimento.
É o caso da Daimler Truck com a Volvo, que criaram juntas a joint venture Cellcentric Hydrogen Fuel Cells, da Mahle com a Ballard Power System, e da canadense Hydrogenics, que foi adquirida pela Cummins e pela Air Liquid. No Brasil, temos como grande exemplo a Marcopolo, que está em fase de homologação o modelo Audace na Alemanha e na China.
Fonte: Yahoo Finanças
Por muitos anos o transporte rodoviário sempre foi sinônimo de diesel na mente de muitas montadoras e petroleiras. Hoje, a situação é diferente, com muitos fabricantes de automóveis investindo em projetos de caminhões movidos a células de hidrogênio.
No mercado internacional já é possível encontrar modelos andando pelas estradas. A Volvo, por exemplo, começou a vender caminhões desse tipo em junho. Nesse mesmo mês, a alemã Daimler Truck iniciou os testes no seu segundo protótipo.
Mas a empresa que lidera no setor é a Hyundai, que já colocou no mercado vários modelos do tipo, dentre eles o XCIENT Fuel Cell, lançado em 2020. Disponibilizado na Suíça, as unidades do caminhão já rodaram mais de quatro milhões de quilômetros até julho deste ano, anunciou a fabricante.
As vantagens do combustível de hidrogênio são muitas, especialmente quando comparadas às baterias elétricas. Segundo Monica Saraiva Panik, mentora de Hidrogênio da SAE Brasil, a autonomia desses caminhões é a mesma dos veículos a diesel convencionais, o tempo de abastecimento é o mesmo, e o custo total chega a ser menor. Uma estimativa da Loop Energy calculou que um veículo consegue rodar 177 km com 100 dólares de hidrogênio, contra 174 km na versão a diesel.
Além de tudo, ao invés de fumaça, esse tipo de motor expele apenas vapor de água pura pelo escapamento e, quando comparados aos elétricos, não precisam se equipar com baterias que deixam o veículo super pesado.
O único problema que os donos desses veículos ainda encontram é achar estabelecimentos que realizam esse abastecimento. No entanto, a rede está crescendo, embora ainda abaixo da taxa de postos elétricos. Muitas montadoras estão se aliando para criar redes e tecnologias de abastecimento.
É o caso da Daimler Truck com a Volvo, que criaram juntas a joint venture Cellcentric Hydrogen Fuel Cells, da Mahle com a Ballard Power System, e da canadense Hydrogenics, que foi adquirida pela Cummins e pela Air Liquid. No Brasil, temos como grande exemplo a Marcopolo, que está em fase de homologação o modelo Audace na Alemanha e na China.
Fonte: Yahoo Finanças