Gasolina e diesel ainda têm amplo espaço para reduções de preços
sexta, 05 de agosto 2022
O petróleo caiu ao menor patamar dos últimos seis meses, e, na mesma comparação, o dólar ficou praticamente estável. Isso quer dizer que a gasolina e o diesel ainda têm grande espaço para redução de preços pela Petrobras.
Pelas contas da Abicom, a associação dos importadores, o preço da gasolina no Brasil está 10% mais caro do que a cotação internacional. Isso significa R$ 0,32 acima. Já o diesel – antes da redução de hoje – estava 9% mais caro, ou R$ 0,46.
O banco Credit Suisse, por sua vez, calcula que a gasolina brasileira está 13% mais elevada do que a cotação internacional, cerca de R$ 0,42, e o diesel, 7%, ou R$ 0,36, já descontada a queda de preço hoje.
Como a Petrobras não divulga a sua política de preços, cada entidade faz a sua conta. O barril do tipo brent recuou para US$ 93 nesta quinta-feira, a menor cotação em seis meses, desde 3 de fevereiro. Já o dólar está cotado em R$ 5,20, também abaixo dos R$ 5,28 dessa mesma data.
Ou seja, por esse recorte, há queda tanto do câmbio quanto do petróleo, o que possibilita, tecnicamente, a redução do produto. A dúvida é como será o comportamento da nova diretoria da Petrobras em caso de reviravolta, já que esse mercado tem mostrando alta volatilidade este ano.
A queda do petróleo está ligada ao risco de recessão no mundo, provocado pela inflação em alta que obrigou os principais bancos centrais a subirem as taxas de juros. Com menor expectativa de crescimento, o preço da commoditie cai.
Autor/Veículo: O Globo - coluna Álvaro Gabriel
O petróleo caiu ao menor patamar dos últimos seis meses, e, na mesma comparação, o dólar ficou praticamente estável. Isso quer dizer que a gasolina e o diesel ainda têm grande espaço para redução de preços pela Petrobras.
Pelas contas da Abicom, a associação dos importadores, o preço da gasolina no Brasil está 10% mais caro do que a cotação internacional. Isso significa R$ 0,32 acima. Já o diesel – antes da redução de hoje – estava 9% mais caro, ou R$ 0,46.
O banco Credit Suisse, por sua vez, calcula que a gasolina brasileira está 13% mais elevada do que a cotação internacional, cerca de R$ 0,42, e o diesel, 7%, ou R$ 0,36, já descontada a queda de preço hoje.
Como a Petrobras não divulga a sua política de preços, cada entidade faz a sua conta. O barril do tipo brent recuou para US$ 93 nesta quinta-feira, a menor cotação em seis meses, desde 3 de fevereiro. Já o dólar está cotado em R$ 5,20, também abaixo dos R$ 5,28 dessa mesma data.
Ou seja, por esse recorte, há queda tanto do câmbio quanto do petróleo, o que possibilita, tecnicamente, a redução do produto. A dúvida é como será o comportamento da nova diretoria da Petrobras em caso de reviravolta, já que esse mercado tem mostrando alta volatilidade este ano.
A queda do petróleo está ligada ao risco de recessão no mundo, provocado pela inflação em alta que obrigou os principais bancos centrais a subirem as taxas de juros. Com menor expectativa de crescimento, o preço da commoditie cai.
Autor/Veículo: O Globo - coluna Álvaro Gabriel
O petróleo caiu ao menor patamar dos últimos seis meses, e, na mesma comparação, o dólar ficou praticamente estável. Isso quer dizer que a gasolina e o diesel ainda têm grande espaço para redução de preços pela Petrobras.
Pelas contas da Abicom, a associação dos importadores, o preço da gasolina no Brasil está 10% mais caro do que a cotação internacional. Isso significa R$ 0,32 acima. Já o diesel – antes da redução de hoje – estava 9% mais caro, ou R$ 0,46.
O banco Credit Suisse, por sua vez, calcula que a gasolina brasileira está 13% mais elevada do que a cotação internacional, cerca de R$ 0,42, e o diesel, 7%, ou R$ 0,36, já descontada a queda de preço hoje.
Como a Petrobras não divulga a sua política de preços, cada entidade faz a sua conta. O barril do tipo brent recuou para US$ 93 nesta quinta-feira, a menor cotação em seis meses, desde 3 de fevereiro. Já o dólar está cotado em R$ 5,20, também abaixo dos R$ 5,28 dessa mesma data.
Ou seja, por esse recorte, há queda tanto do câmbio quanto do petróleo, o que possibilita, tecnicamente, a redução do produto. A dúvida é como será o comportamento da nova diretoria da Petrobras em caso de reviravolta, já que esse mercado tem mostrando alta volatilidade este ano.
A queda do petróleo está ligada ao risco de recessão no mundo, provocado pela inflação em alta que obrigou os principais bancos centrais a subirem as taxas de juros. Com menor expectativa de crescimento, o preço da commoditie cai.