Petróleo fecha o dia sem direção única e próximo da estabilidade
sexta, 09 de abril 2021
Os preços do petróleo encerraram a quinta-feira (8) próximos da estabilidade e sem direção única, enquanto os investidores avaliam as perspectivas para a demanda global por energia em meio ao aumento nos casos globais de covid-19.
Alguns analistas também afirmaram que o aumento semanal maior do que o esperado nos estoques de gasolina dos EUA — que contribuiu para perdas nos preços futuros do combustível, ontem — também foi responsável pela fraqueza do petróleo no pregão de hoje.
Os contratos futuros do Brent para o mês de junho fecharam o dia em leve alta de 0,06%, aos US$ 63,20 o barril, na ICE, em Londres. Já os preços do WTI para entrega em maio caíram 0,28%, aos US$ 59,60 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
O Departamento de Energia informou na quarta (7) que os estoques de gasolina aumentaram em 4 milhões de barris, enquanto os estoques de destilados cresceram em 1,5 milhão de barris na semana passada. A IHS Markit previa aumentos semanais nos estoques de 200 mil barris de gasolina e 500 mil barris de destilados.
“Ver os estoques de gasolina dos EUA subindo 4 milhões de barris, na semana passada, causou algumas surpresas no mercado, já que um aumento na demanda de gasolina era esperado devido à mobilidade no feriado da Páscoa”, escreveu Bjørnar Tonhaugen, chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, em uma nota diária.
“Um grande aumento nos estoques de combustível rodoviário não é o que o mercado esperava e as preocupações com a velocidade da recuperação da demanda de petróleo ressurgiram, deixando os comerciantes se perguntando quão estável o consumo de combustível rodoviário realmente é”, escreveu o analista.
“Os preços do petróleo estão lutando para ganhar direção hoje, já que as pressões de curto prazo da pandemia são contrabalançadas por um dólar americano muito mais fraco”, disse o analista-sênior de mercados da Oanda, Edward Moya.
“Alguns riscos estão se formando na luta contra covid-19; A China está enfrentando uma escassez de suprimentos para suas vacinas, a reabertura das escolas nos EUA está em risco devido à disseminação do vírus e a eficácia da vacina pode estar em risco, já que alguns países europeus têm problemas na vacinação”, escreveu o analista, em uma nota diária.
Segundo ele, o aperto na oferta de petróleo pode continuar, apesar de alguns obstáculos de curto prazo para as perspectivas da demanda. “O petróleo WTI continua a se consolidar, mas pode começar a subir se a fraqueza do dólar se acelerar”, afirmou.
No fim da tarde desta quinta, o índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, operava em queda de 0,43%, aos 92,058 pontos.
Fonte: Valor Econômico
Os preços do petróleo encerraram a quinta-feira (8) próximos da estabilidade e sem direção única, enquanto os investidores avaliam as perspectivas para a demanda global por energia em meio ao aumento nos casos globais de covid-19.
Alguns analistas também afirmaram que o aumento semanal maior do que o esperado nos estoques de gasolina dos EUA — que contribuiu para perdas nos preços futuros do combustível, ontem — também foi responsável pela fraqueza do petróleo no pregão de hoje.
Os contratos futuros do Brent para o mês de junho fecharam o dia em leve alta de 0,06%, aos US$ 63,20 o barril, na ICE, em Londres. Já os preços do WTI para entrega em maio caíram 0,28%, aos US$ 59,60 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
O Departamento de Energia informou na quarta (7) que os estoques de gasolina aumentaram em 4 milhões de barris, enquanto os estoques de destilados cresceram em 1,5 milhão de barris na semana passada. A IHS Markit previa aumentos semanais nos estoques de 200 mil barris de gasolina e 500 mil barris de destilados.
“Ver os estoques de gasolina dos EUA subindo 4 milhões de barris, na semana passada, causou algumas surpresas no mercado, já que um aumento na demanda de gasolina era esperado devido à mobilidade no feriado da Páscoa”, escreveu Bjørnar Tonhaugen, chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, em uma nota diária.
“Um grande aumento nos estoques de combustível rodoviário não é o que o mercado esperava e as preocupações com a velocidade da recuperação da demanda de petróleo ressurgiram, deixando os comerciantes se perguntando quão estável o consumo de combustível rodoviário realmente é”, escreveu o analista.
“Os preços do petróleo estão lutando para ganhar direção hoje, já que as pressões de curto prazo da pandemia são contrabalançadas por um dólar americano muito mais fraco”, disse o analista-sênior de mercados da Oanda, Edward Moya.
“Alguns riscos estão se formando na luta contra covid-19; A China está enfrentando uma escassez de suprimentos para suas vacinas, a reabertura das escolas nos EUA está em risco devido à disseminação do vírus e a eficácia da vacina pode estar em risco, já que alguns países europeus têm problemas na vacinação”, escreveu o analista, em uma nota diária.
Segundo ele, o aperto na oferta de petróleo pode continuar, apesar de alguns obstáculos de curto prazo para as perspectivas da demanda. “O petróleo WTI continua a se consolidar, mas pode começar a subir se a fraqueza do dólar se acelerar”, afirmou.
No fim da tarde desta quinta, o índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, operava em queda de 0,43%, aos 92,058 pontos.
Fonte: Valor Econômico
Os preços do petróleo encerraram a quinta-feira (8) próximos da estabilidade e sem direção única, enquanto os investidores avaliam as perspectivas para a demanda global por energia em meio ao aumento nos casos globais de covid-19.
Alguns analistas também afirmaram que o aumento semanal maior do que o esperado nos estoques de gasolina dos EUA — que contribuiu para perdas nos preços futuros do combustível, ontem — também foi responsável pela fraqueza do petróleo no pregão de hoje.
Os contratos futuros do Brent para o mês de junho fecharam o dia em leve alta de 0,06%, aos US$ 63,20 o barril, na ICE, em Londres. Já os preços do WTI para entrega em maio caíram 0,28%, aos US$ 59,60 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
O Departamento de Energia informou na quarta (7) que os estoques de gasolina aumentaram em 4 milhões de barris, enquanto os estoques de destilados cresceram em 1,5 milhão de barris na semana passada. A IHS Markit previa aumentos semanais nos estoques de 200 mil barris de gasolina e 500 mil barris de destilados.
“Ver os estoques de gasolina dos EUA subindo 4 milhões de barris, na semana passada, causou algumas surpresas no mercado, já que um aumento na demanda de gasolina era esperado devido à mobilidade no feriado da Páscoa”, escreveu Bjørnar Tonhaugen, chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, em uma nota diária.
“Um grande aumento nos estoques de combustível rodoviário não é o que o mercado esperava e as preocupações com a velocidade da recuperação da demanda de petróleo ressurgiram, deixando os comerciantes se perguntando quão estável o consumo de combustível rodoviário realmente é”, escreveu o analista.
“Os preços do petróleo estão lutando para ganhar direção hoje, já que as pressões de curto prazo da pandemia são contrabalançadas por um dólar americano muito mais fraco”, disse o analista-sênior de mercados da Oanda, Edward Moya.
“Alguns riscos estão se formando na luta contra covid-19; A China está enfrentando uma escassez de suprimentos para suas vacinas, a reabertura das escolas nos EUA está em risco devido à disseminação do vírus e a eficácia da vacina pode estar em risco, já que alguns países europeus têm problemas na vacinação”, escreveu o analista, em uma nota diária.
Segundo ele, o aperto na oferta de petróleo pode continuar, apesar de alguns obstáculos de curto prazo para as perspectivas da demanda. “O petróleo WTI continua a se consolidar, mas pode começar a subir se a fraqueza do dólar se acelerar”, afirmou.
No fim da tarde desta quinta, o índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, operava em queda de 0,43%, aos 92,058 pontos.
Fonte: Valor Econômico
