ARLA 32 Veículos se preparam para atender a legislação do Proconve P8
sexta, 27 de agosto 2021
Hoje, o transporte de carga e
passageiros está às voltas com a implantação definitiva, em 2023, do Programa
de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) P8, o
equivalente ao Euro VI.
O programa, que contribui
tecnologicamente para a modernização dos motores, podendo futuramente auxiliar
na exigência de descarbonizarão do transporte, foi assumido pelo Brasil no
Acordo de Paris, assinado por 195 países em 2015.
Mas, se por um lado o Proconve
P8 tem a meta de diminuir a poluição ambiental causada por veículos comerciais,
do outro, o Brasil ainda se depara com uma questão bastante sensível: a
renovação da frota brasileira.
“Há aproximadamente 2,5
milhões de caminhões rodando no País. Mais de 1,2 milhão tem acima de 15 anos
de estradas”,
afirma Mauricio Lavoratti,
diretor de engenharia da divisão Powertrain Solutions da Bosch. ‘É uma
frota bem envelhecida em comparação aos que se comprometem com a redução de
poluentes.”
Lavoratti aborda as
dificuldades de tirar de circulação veículos velhos, o que compromete a
renovação da frota e a redução efetiva de poluentes lançados na
atmosfera. “Quando uma empresa adquire ônibus novos para usar nos grandes
centros urbanos, os antigos vão para cidades menores, onde continuarão rodando
por muitos anos”, afirma.
Sem fumaça preta
O cenário, portanto, é que uma
grande massa de veículos não atenderá às importantes normas de redução das
emissões de partículas de óxido nitroso (NOx), monóxido de carbono (CO) e
hidrocarbonetos (HC). “Para atender a legislação, os motores diesel
deverão ser equipados com modernos sistemas de injeção de combustível e de
pós-tratamento de gases de escape, que usa o reagente Arla 32 para diminuir as
emissões”, explica.
Segundo Lavoratti, o Proconve
P8 representará o fim das partículas suspensas que saem do escapamento em forma
de fumaça preta.
“Se alguém fizer o teste do
pano molhado pressionado ao escapamento do caminhão com o novo motor, ele sairá
limpo”, revela.
“Mas é óbvio que a manutenção
e o uso do Arla 32 serão fundamentais.”
Ele conta que os frotistas
seguem programas severos de manutenção, com monitoramento de sistemas e
componentes. Geralmente, depois de três a cinco anos de uso, negociam os
caminhões para aquisição de novos.
“O problema que o veículo
vendido ao profissional autônomo fica 20 anos fazendo a manutenção básica ou
incompleta. A grande maioria confia seu veículo a oficinas despreparadas e sem
o menor cuidado com as emissões”, destaca.
Os caminhões produzidos com as
tecnologias para atender o Proconve P8 não passarão, evidentemente, pelo crivo
do pano molhado.
Mas cada modelo das
fabricantes será submetido ao chamado In-service Conformaty (ISC), ou
conformidade em serviço. Nesse programa, a montadora deverá submeter o veículo
representativo em um teste de tráfego real chamado Real Driving Emissions
(RDE), com o intuito de saber se ele está dentro dos requisitos do combate às
emissões do Ibama por um período de rodagem entre 300 e 700 mil
quilômetros.
Biodiesel é renovável
Equipado com sistema portátil
de medição de emissão gasosa, no RDE o caminhão percorrerá rotas
representativas e certificadas pelos órgãos ambientais.
“O percurso deve atender
os requisitos do transporte com carga especificada, subidas, descidas e curvas
para simular o uso real no dia a dia”, diz Lavoratti. “Cada veículo
deve ser aprovado atendendo suas particularidades dentro de sua área de
atuação, como betoneira, coleta de lixo, ônibus etc. Se isso não ocorrer,
adequações deverão ser feitas pela montadora.”
Lavoratti deixa claro, porém,
que sem uma forte política de renovação de frota, os efeitos do Proconve P8
acabarão sendo pequenos. “A lei, em si, não é o milagre do meio ambiente.
Além disso, a fiscalização deve autuar por crime ambiental os veículos
com emissões acima do estabelecido”, salienta.
Se não bastassem as
tecnologias para deixar os caminhões menos poluentes, existe um elemento aliado
das ações que buscam a neutralidade do carbono: o biodiesel.
Presente na proporção de 10% a
cada litro de diesel, o produto exigiu também adaptações químicas para
abastecer os motores – que contam, nos centros urbanos, com a variante
Diesel S10 – que possui 10 partes por milhão (ppm) de enxofre, “O
biodiesel é um combustível renovável, produzido a partir da reação de álcoois e
óleos vegetais extraídos de palma e girassol, por exemplo, ou mesmo de fonte
animal”, completa o executivo.
Fonte: Brasil
Postos
Hoje, o transporte de carga e
passageiros está às voltas com a implantação definitiva, em 2023, do Programa
de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) P8, o
equivalente ao Euro VI.
O programa, que contribui
tecnologicamente para a modernização dos motores, podendo futuramente auxiliar
na exigência de descarbonizarão do transporte, foi assumido pelo Brasil no
Acordo de Paris, assinado por 195 países em 2015.
Mas, se por um lado o Proconve
P8 tem a meta de diminuir a poluição ambiental causada por veículos comerciais,
do outro, o Brasil ainda se depara com uma questão bastante sensível: a
renovação da frota brasileira.
“Há aproximadamente 2,5
milhões de caminhões rodando no País. Mais de 1,2 milhão tem acima de 15 anos
de estradas”,
afirma Mauricio Lavoratti,
diretor de engenharia da divisão Powertrain Solutions da Bosch. ‘É uma
frota bem envelhecida em comparação aos que se comprometem com a redução de
poluentes.”
Lavoratti aborda as
dificuldades de tirar de circulação veículos velhos, o que compromete a
renovação da frota e a redução efetiva de poluentes lançados na
atmosfera. “Quando uma empresa adquire ônibus novos para usar nos grandes
centros urbanos, os antigos vão para cidades menores, onde continuarão rodando
por muitos anos”, afirma.
Sem fumaça preta
O cenário, portanto, é que uma
grande massa de veículos não atenderá às importantes normas de redução das
emissões de partículas de óxido nitroso (NOx), monóxido de carbono (CO) e
hidrocarbonetos (HC). “Para atender a legislação, os motores diesel
deverão ser equipados com modernos sistemas de injeção de combustível e de
pós-tratamento de gases de escape, que usa o reagente Arla 32 para diminuir as
emissões”, explica.
Segundo Lavoratti, o Proconve
P8 representará o fim das partículas suspensas que saem do escapamento em forma
de fumaça preta.
“Se alguém fizer o teste do
pano molhado pressionado ao escapamento do caminhão com o novo motor, ele sairá
limpo”, revela.
“Mas é óbvio que a manutenção
e o uso do Arla 32 serão fundamentais.”
Ele conta que os frotistas
seguem programas severos de manutenção, com monitoramento de sistemas e
componentes. Geralmente, depois de três a cinco anos de uso, negociam os
caminhões para aquisição de novos.
“O problema que o veículo
vendido ao profissional autônomo fica 20 anos fazendo a manutenção básica ou
incompleta. A grande maioria confia seu veículo a oficinas despreparadas e sem
o menor cuidado com as emissões”, destaca.
Os caminhões produzidos com as
tecnologias para atender o Proconve P8 não passarão, evidentemente, pelo crivo
do pano molhado.
Mas cada modelo das
fabricantes será submetido ao chamado In-service Conformaty (ISC), ou
conformidade em serviço. Nesse programa, a montadora deverá submeter o veículo
representativo em um teste de tráfego real chamado Real Driving Emissions
(RDE), com o intuito de saber se ele está dentro dos requisitos do combate às
emissões do Ibama por um período de rodagem entre 300 e 700 mil
quilômetros.
Biodiesel é renovável
Equipado com sistema portátil
de medição de emissão gasosa, no RDE o caminhão percorrerá rotas
representativas e certificadas pelos órgãos ambientais.
“O percurso deve atender
os requisitos do transporte com carga especificada, subidas, descidas e curvas
para simular o uso real no dia a dia”, diz Lavoratti. “Cada veículo
deve ser aprovado atendendo suas particularidades dentro de sua área de
atuação, como betoneira, coleta de lixo, ônibus etc. Se isso não ocorrer,
adequações deverão ser feitas pela montadora.”
Lavoratti deixa claro, porém,
que sem uma forte política de renovação de frota, os efeitos do Proconve P8
acabarão sendo pequenos. “A lei, em si, não é o milagre do meio ambiente.
Além disso, a fiscalização deve autuar por crime ambiental os veículos
com emissões acima do estabelecido”, salienta.
Se não bastassem as
tecnologias para deixar os caminhões menos poluentes, existe um elemento aliado
das ações que buscam a neutralidade do carbono: o biodiesel.
Presente na proporção de 10% a
cada litro de diesel, o produto exigiu também adaptações químicas para
abastecer os motores – que contam, nos centros urbanos, com a variante
Diesel S10 – que possui 10 partes por milhão (ppm) de enxofre, “O
biodiesel é um combustível renovável, produzido a partir da reação de álcoois e
óleos vegetais extraídos de palma e girassol, por exemplo, ou mesmo de fonte
animal”, completa o executivo.
Fonte: Brasil
Postos
Hoje, o transporte de carga e
passageiros está às voltas com a implantação definitiva, em 2023, do Programa
de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) P8, o
equivalente ao Euro VI.
O programa, que contribui
tecnologicamente para a modernização dos motores, podendo futuramente auxiliar
na exigência de descarbonizarão do transporte, foi assumido pelo Brasil no
Acordo de Paris, assinado por 195 países em 2015.
Mas, se por um lado o Proconve
P8 tem a meta de diminuir a poluição ambiental causada por veículos comerciais,
do outro, o Brasil ainda se depara com uma questão bastante sensível: a
renovação da frota brasileira.
“Há aproximadamente 2,5
milhões de caminhões rodando no País. Mais de 1,2 milhão tem acima de 15 anos
de estradas”,
afirma Mauricio Lavoratti,
diretor de engenharia da divisão Powertrain Solutions da Bosch. ‘É uma
frota bem envelhecida em comparação aos que se comprometem com a redução de
poluentes.”
Lavoratti aborda as
dificuldades de tirar de circulação veículos velhos, o que compromete a
renovação da frota e a redução efetiva de poluentes lançados na
atmosfera. “Quando uma empresa adquire ônibus novos para usar nos grandes
centros urbanos, os antigos vão para cidades menores, onde continuarão rodando
por muitos anos”, afirma.
Sem fumaça preta
O cenário, portanto, é que uma
grande massa de veículos não atenderá às importantes normas de redução das
emissões de partículas de óxido nitroso (NOx), monóxido de carbono (CO) e
hidrocarbonetos (HC). “Para atender a legislação, os motores diesel
deverão ser equipados com modernos sistemas de injeção de combustível e de
pós-tratamento de gases de escape, que usa o reagente Arla 32 para diminuir as
emissões”, explica.
Segundo Lavoratti, o Proconve
P8 representará o fim das partículas suspensas que saem do escapamento em forma
de fumaça preta.
“Se alguém fizer o teste do
pano molhado pressionado ao escapamento do caminhão com o novo motor, ele sairá
limpo”, revela.
“Mas é óbvio que a manutenção
e o uso do Arla 32 serão fundamentais.”
Ele conta que os frotistas
seguem programas severos de manutenção, com monitoramento de sistemas e
componentes. Geralmente, depois de três a cinco anos de uso, negociam os
caminhões para aquisição de novos.
“O problema que o veículo
vendido ao profissional autônomo fica 20 anos fazendo a manutenção básica ou
incompleta. A grande maioria confia seu veículo a oficinas despreparadas e sem
o menor cuidado com as emissões”, destaca.
Os caminhões produzidos com as
tecnologias para atender o Proconve P8 não passarão, evidentemente, pelo crivo
do pano molhado.
Mas cada modelo das
fabricantes será submetido ao chamado In-service Conformaty (ISC), ou
conformidade em serviço. Nesse programa, a montadora deverá submeter o veículo
representativo em um teste de tráfego real chamado Real Driving Emissions
(RDE), com o intuito de saber se ele está dentro dos requisitos do combate às
emissões do Ibama por um período de rodagem entre 300 e 700 mil
quilômetros.
Biodiesel é renovável
Equipado com sistema portátil
de medição de emissão gasosa, no RDE o caminhão percorrerá rotas
representativas e certificadas pelos órgãos ambientais.
“O percurso deve atender
os requisitos do transporte com carga especificada, subidas, descidas e curvas
para simular o uso real no dia a dia”, diz Lavoratti. “Cada veículo
deve ser aprovado atendendo suas particularidades dentro de sua área de
atuação, como betoneira, coleta de lixo, ônibus etc. Se isso não ocorrer,
adequações deverão ser feitas pela montadora.”
Lavoratti deixa claro, porém,
que sem uma forte política de renovação de frota, os efeitos do Proconve P8
acabarão sendo pequenos. “A lei, em si, não é o milagre do meio ambiente.
Além disso, a fiscalização deve autuar por crime ambiental os veículos
com emissões acima do estabelecido”, salienta.
Se não bastassem as
tecnologias para deixar os caminhões menos poluentes, existe um elemento aliado
das ações que buscam a neutralidade do carbono: o biodiesel.
Presente na proporção de 10% a
cada litro de diesel, o produto exigiu também adaptações químicas para
abastecer os motores – que contam, nos centros urbanos, com a variante
Diesel S10 – que possui 10 partes por milhão (ppm) de enxofre, “O
biodiesel é um combustível renovável, produzido a partir da reação de álcoois e
óleos vegetais extraídos de palma e girassol, por exemplo, ou mesmo de fonte
animal”, completa o executivo.
Fonte: Brasil
Postos