Petrobras começa a descontar salários de grevistas
quinta, 13 de fevereiro 2020
A Petrobras aplicou o primeiro desconto de salário aos trabalhadores grevistas no adiantamento do dia 10, de acordo com um documento interno da companhia visto pela Reuters.
No dia 21, quando ocorrerá o próximo pagamento, será realizado novo desconto dos dias não trabalhados.
“Caso o empregado retorne ao seu posto de trabalho, a companhia fará um contracheque de ajuste na primeira oportunidade possível para pagar os dias trabalhados a partir do retorno”, de acordo com nota da empresa.
A companhia esclareceu aos trabalhadores que, “ao contrário de informações equivocadas que vêm sendo divulgadas, o desconto independe do julgamento sobre a legalidade da greve”.
“Como já informamos, o desconto será realizado porque não houve a contraprestação do serviço, ou seja, os empregados não realizaram o trabalho para o qual são contratados”, completou.A Petrobras afirmou ainda que, apesar da greve, “as unidades estão operando em condições adequadas de segurança, com reforço de equipes de contingência e não há impacto na produção”.
As entregas de produtos ao mercado também seguem normais, segundo a estatal.
“Nas unidades offshore, os grevistas desembarcaram e a operação é feita por empregados próprios treinados que integram as equipes de contingência”, completou a nota.
A empresa disse anteriormente que estava providenciando a contratação imediata de pessoas e serviços em caráter emergencial para garantir a continuidade de suas operações.
A greve dos petroleiros começou no dia 1º de fevereiro. O movimento segue apesar de o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho ter determinado o bloqueio das contas de sindicatos na última semana, por descumprimento de decisão judicial durante a paralisação.
O ministro havia determinado que 90% dos funcionários da petroleira estatal deveriam se manter em atividade e no desempenho normal de suas atribuições.
Nesta quarta-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, manteve a decisão de Gandra.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros disse que contabilizou a adesão de trabalhadores de mais unidades do Sistema Petrobras. “Com isso, já são 102 unidades envolvidas no movimento, em 13 Estados, e com mais de 20 mil petroleiros mobilizados”, disse a entidade.
Fonte: O Globo
A Petrobras aplicou o primeiro desconto de salário aos trabalhadores grevistas no adiantamento do dia 10, de acordo com um documento interno da companhia visto pela Reuters.
No dia 21, quando ocorrerá o próximo pagamento, será realizado novo desconto dos dias não trabalhados.
“Caso o empregado retorne ao seu posto de trabalho, a companhia fará um contracheque de ajuste na primeira oportunidade possível para pagar os dias trabalhados a partir do retorno”, de acordo com nota da empresa.
A companhia esclareceu aos trabalhadores que, “ao contrário de informações equivocadas que vêm sendo divulgadas, o desconto independe do julgamento sobre a legalidade da greve”.
“Como já informamos, o desconto será realizado porque não houve a contraprestação do serviço, ou seja, os empregados não realizaram o trabalho para o qual são contratados”, completou.A Petrobras afirmou ainda que, apesar da greve, “as unidades estão operando em condições adequadas de segurança, com reforço de equipes de contingência e não há impacto na produção”.
As entregas de produtos ao mercado também seguem normais, segundo a estatal.
“Nas unidades offshore, os grevistas desembarcaram e a operação é feita por empregados próprios treinados que integram as equipes de contingência”, completou a nota.
A empresa disse anteriormente que estava providenciando a contratação imediata de pessoas e serviços em caráter emergencial para garantir a continuidade de suas operações.
A greve dos petroleiros começou no dia 1º de fevereiro. O movimento segue apesar de o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Martins Filho ter determinado o bloqueio das contas de sindicatos na última semana, por descumprimento de decisão judicial durante a paralisação.
O ministro havia determinado que 90% dos funcionários da petroleira estatal deveriam se manter em atividade e no desempenho normal de suas atribuições.
Nesta quarta-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, manteve a decisão de Gandra.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros disse que contabilizou a adesão de trabalhadores de mais unidades do Sistema Petrobras. “Com isso, já são 102 unidades envolvidas no movimento, em 13 Estados, e com mais de 20 mil petroleiros mobilizados”, disse a entidade.
Fonte: O Globo