BR Distribuidora seguirá forte apesar de um 2º tri mais fraco, diz Credit Suisse

 quinta, 06 de agosto 2020

BR Distribuidora seguirá forte apesar de um 2º tri mais fraco, diz Credit Suisse

O Credit Suisse afirmou que os resultados da BR Distribuidora não deverão vir tão ruins, dadas as circunstâncias da pandemia, que reduziu a mobilidade urbana. A companhia vai divulgar os resultados financeiros na próxima terça-feira (11) e a covid-19 terá um papel importante nos números.

“Olhando além do barulho deste trimestre, a BR Distribuidora continua sendo a nossa principal escolha e, em nossa opinião, o preço atual da ação não reflete os ganhos de eficiência e as medidas de economia de custos”, diz o relatório.

Mais importante, destaca o Credit, os ganhos na estrutura da organização, de R$ 650 milhões por ano e as renegociações de frete que podem render R$ 150 milhões por ano, têm natureza recorrente.

“Acreditamos que a privatização continuará a dar frutos e continuamos positivos na empresa, apesar do trimestre difícil”, diz o Credit, que mantém a recomendação de compra o preço-alvo em R$ 32. Na B3, as ações sobem 1,64%, negociadas a R$ 21,77.

Para o segundo trimestre, os preços mais baixos do petróleo e da demanda enfraquecida podem atingir as margens da empresa e os volumes. “Estimamos um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 487 milhões, 10% menor que o do ano passado, principalmente devido às quedas de 21% nas vendas”, diz o banco, que prevê um lucro líquido 3% menor, de R$ 228 milhões

A BR Distribuidora pode ter ganhos adicionais decorrentes dos R$ 292 milhões de posição aberta de hedge que não foram reconhecidas no primeiro trimestre. “A empresa também pode se beneficiar da recuperação de PIS/Cofins de R$ 376 milhões”, segundo o banco.

Fonte: Valor Investe